As tecnologias tradicionais de comunicação entre os profissionais, como e-mail e sistemas de mensagens instantâneas, tendem a facilitar o trabalho em equipe. A Procter & Gamble (P&G) – uma das maiores fabricantes mundiais de produtos na área de consumo -, no entanto, expandiu essa visão de colaboração ao incorporar as ferramentas de web 2.0 em uma única plataforma global, voltada a estimular a troca de informações entre pessoas que apresentam interesses e objetivos comuns, mas pouco contato no cotidiano.
A ideia do projeto de uma rede social surgiu quando a empresa deparou-se com a constatação de que os seus mais de 138 mil funcionários, espalhados em 160 países, tinham ideias e experiências que poderiam ser compartilhadas, independentemente da distância geográfica. A partir daí, a equipe de Global Business Services (Serviços Globais de Negócio, em português) decidiu criar uma intranet para permitir a troca de informações e de conhecimentos entre os funcionários.
Na prática, a Procter & Gamble iniciou o projeto por um grupo pequeno de usuários, selecionados nas áreas de TI, inovação, pesquisa e desenvolvimento e marketing. Depois de testar wikis, blogs e outras ferramentas, a empresa selecionou uma aplicação corporativa de web 2.0 – desenvolvida pela Telligent. Intitulada de PeopleConnect, a solução é parecida com o Facebook, ao permitir que os usuários criem seus perfis, status, participem de grupos de discussão e compartilhem notícias e informações.
Atualmente, cerca de 12 mil usuários já participam da iniciativa, que ainda não foi divulgada formalmente na companhia. E a Procter & Gamble já incorporou algumas facilidades, como uma ferramenta corporativa de busca a partir da qual os funcionários conseguem acessar informações no ambiente de Web 2.0.
Apesar da empresa monitorar a adoção da plataforma e contar com métricas de desempenho, ainda não há como estimar o impacto real da ferramenta. “Esta plataforma trouxe velocidade, transparência e uma capacidade de engajamento das pessoas nunca antes vistas na P & G”, observa o gestor de arquitetura corporativa da empresa, Michael Fulton.
Fonte: http://idgnow.uol.com.br